Agnaldo Rayol, ícone da música brasileira, faleceu de forma trágica e repentina, evento que gerou grande comoção em todo o país. O acidente doméstico que tirou sua vida ocorreu em seu próprio lar, na zona Norte de São Paulo.
Em um relato emocionante, Vanessa Gonçalves, afilhada e vizinha do cantor, compartilhou os momentos desesperadores ao encontrar Rayol após ele sofrer uma queda grave. Em sua narrativa durante o programa Encontro, Vanessa conta que ao vê-lo ferido, sua reação imediata foi acionar o serviço de atendimento médico de urgência (SAMU).
O incidente aconteceu na madrugada, e segundo Vanessa, o cantor já se encontrava em situação crítica. “Quando cheguei ele já estava no chão, perdendo muito sangue. Imediatamente, liguei para o SAMU, foi a primeira coisa que fiz. O quadro dele no hospital era estável enquanto aguardávamos os exames. A partir daí, foi questão de minutos, ele não resistiu e teve a parada cardíaca”, explicou ela, visivelmente abalada.
A espera pela ambulância, conforme relata Vanessa, ultrapassou os 40 minutos. Nesse intervalo, recebeu orientações por telefone sobre como manejar a situação até a chegada dos socorros.
Infelizmente, mesmo após os esforços para salvá-lo e a realização dos exames que identificaram um traumatismo craniano e um coágulo cerebral, o cantor não resistiu. O caso de Agnaldo Rayol destaca a problemática da lentidão nos serviços de emergência e as dificuldades que pessoas idosas enfrentam para obter atendimento adequado em acidentes domésticos.
A perda de Agnaldo Rayol releva uma triste realidade familiar mas também provoca um diálogo necessário sobre a importância da eficiência no atendimento emergencial, particularmente para a população idosa. A memória de Rayol, contudo, vive em sua música e naqueles que continuam a celebrar sua trajetória artística e pessoal.
