A investigação da Policia Federal que tem o jogador Bruno Henrique, do Flamengo, como principal alvo tem chamado a atenção nesta terça-feira (05/11). No entanto, o jogador não é o único.
A polícia investiga se Bruno teria forçado um cartão amarelo, durante o Brasileirão do ano passado, para favorecer amigos e familiares em apostas esportivas. As autoridades acreditam que pessoas próximas ao atleta teriam ganho dinheiro com a aposta manipulada.
O jogo aconteceu no dia 1 de novembro, do ano passado, contra o Santos. Na ocasião, BH foi punido com um cartão amarelo depois de reclamar de forma acintosa contra a arbitragem. Além dele, a Polícia também investiga as seguintes pessoas:
Ludymilla Araujo Lima, cunhada do jogador;
Wander Nunes Pinto Junior, irmão de Bruno Henrique;
Poliana Ester Nunes Cardoso, prima do jogador;
o casal Claudinei Vitor Mosquete Bassan e Rafaela Cristina;
Elias Bassan;
Henrique Mosquete do Nascimento;
Andryl Sales Nascimento dos Reis;
Douglas Ribeiro Pina Barcelos;
Max Evangelista Amorim.


Ao longo desta terça-feira, a polícia cumpriu 12 mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao jogador, no Rio de Janeiro (RJ) e em municípios de Minas Gerais, estado natal do jogador.
Dentre os itens apreendidos estão aparelhos telefônicos, computadores e outros objetos. A polícia tenta encontrar provas de que o jogador teria provocado o cartão amarelo de forma intencional.
O caso é parecido com outro caso de grande repercussão, que vem sendo conduzido pelas autoridades inglesas, envolvendo o jogador Lucas Paquetá. O meio-campista defende o West Ham e a Seleção Brasileira, depois de ter sido projetado pelo Flamengo.