Thaynara Marcondes, estudante de pedagogia de Mandirituba, na região metropolitana de Curitiba, enfrentou uma situação extrema devido ao crescimento rápido e anormal de seus seios, diagnosticado como gigantomastia.
Aos 21 anos, cada seio de Thaynara pesava cerca de cinco quilos, causando-lhe severas dores e limitações nas atividades diárias, afetando drasticamente sua qualidade de vida.

Notado inicialmente por uma tia no começo do ano, o aumento constante dos seios era tão agressivo que Thaynara teve que abandonar suas roupas comuns em favor de vestimentas feitas sob medida. “Não estava mais aguentando […] Eu sou magrinha e minha coluna estava horrível, meu Deus.”
Diante de olhares curiosos na rua, Thaynara buscou ajuda médica com um mastologista. Apesar da suspeita inicial de câncer, os testes revelaram gigantomastia, embora a causa exata permanecesse desconhecida.
A condição tornava sua rotina exaustiva, com dores constantes no pescoço, ombros e costas, e dificuldade até para carregar bebês, uma parte integral de seu trabalho em um centro de educação infantil.
A resolução veio através de uma complexa cirurgia realizada em 25 de outubro pelo cirurgião plástico Dr. Dayson Luiz Nicolau dos Santos, que empregou a "Técnica de Torek" para a remoção de tecido mamário excessivo, amputando e reconectando a aréola e o mamilo, o que inevitavelmente resultou na perda de sensibilidade e na impossibilidade futura de amamentação.
Apesar do sucesso da cirurgia que durou quase 13 horas e custou R$ 40 mil - financiada por doações - há um risco de recorrência da gigantomastia, conforme alertado pelo médico.
Investigação continua por meio de exames adicionais para descobrir a causa do crescimento anormal. Enquanto isso, Thaynara utiliza suas redes sociais para relatar sua experiência e educar outras mulheres sobre a gigantomastia, uma condição rara e pouco compreendida.
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