A leoa Leona, residente do Parque Zoobotânico Arruda Câmara em João Pessoa, enfrentou uma situação inusitada ao atacar um homem que invadiu seu espaço no último domingo. Apesar da gravidade do incidente, foi decidido que a leoa não sofrerá eutanásia. A decisão foi tomada após análise cuidadosa do comportamento instintivo do animal frente à ameaça percebida.
Leona, que tem 19 anos de idade e sempre ocupou o mesmo habitat desde que nasceu no zoológico, permanece sendo monitorada após ser isolada para avaliação. O estresse foi evidente, contudo, a leoa foi capaz de seguir instruções sem necessidade de sedação, mostrando que, fora do contexto de invasão, seu comportamento não representa risco adicional.
Declaração do Zoológico
Os profissionais responsáveis pela gestão e cuidado do zoológico, incluindo veterinários e biólogos, reafirmam que Leona está bem de saúde e continua sob observação constante. Tal monitoramento visa garantir seu bem-estar e segurança, assim como a dos visitantes e funcionários do parque.
A responsabilidade pelo incidente não foi atribuída a Leona, como enfatizou a Prefeitura de João Pessoa. O indivíduo fez uma escalada arriscada e não autorizada, passando por barreiras de segurança antes de alcançar o hábitat da leoa durante o horário de funcionamento do parque, que está fechado temporariamente para revisão de protocolos de segurança e investigações subsequentes.
Conclusões do IML e Futuro da Leoa
O Instituto Médico Legal esclareceu que a causa da morte do invasor foi um ataque no pescoço, descartando a possibilidade de que Leona tenha consumido partes do corpo do mesmo. Com a confirmação de que a leoa não enfrentará penalidades, a atenção se volta para a revisão dos procedimentos de segurança do zoológico para prevenir futuros incidentes.
