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O que se sabe sobre a empresária que ‘previu' a própria morte pouco antes de ter a vida tirada

  • O trágico fim de Brenda Bulhões, uma empresária de 26 anos, chocou o Guarujá, litoral de São Paulo, e trouxe à tona debates sobre a violência contra a mulher.

    Brenda, prestes a completar 27 anos, foi assassinada a tiros em frente ao seu estabelecimento, um salão de beleza, deixando uma filha de nove anos. Seu ex-companheiro é o principal acusado do crime e, conforme relatos familiares, já havia ameaçado Brenda anteriormente.

    O homicídio aconteceu na manhã de 29 de novembro no bairro Paecará, quando Brenda estacionava sua moto em frente ao salão. Câmeras de segurança capturaram o momento do ataque.

    Elisangela da Silva, mãe da vítima, informou que após o fim do relacionamento em setembro, devido a violência e possessividade do ex, Brenda vinha recebendo ameaças contínuas. Cerca de quinze dias antes de ser morta, Brenda expressou preocupações sobre sua própria segurança e pediu que a mãe cuidasse de sua filha caso algo lhe acontecesse.

    Nessa conversa, Brenda mencionou seu desejo de oficializar em cartório que, em caso de sua morte, a filha ficaria sob os cuidados de Elisangela.

    A Polícia Civil já solicitou a prisão do ex-companheiro, descrito como ciumento e com antecedentes de agressões a outras mulheres. Brenda é lembrada pela dedicação ao trabalho e à família. Após se tornar mãe, ela entrou no ramo da beleza, empreendendo para garantir autonomia financeira e um futuro melhor para sua filha.

    Apesar das ameaças, Brenda ainda planejava seu aniversário, que seria comemorado em breve. Em sua memória, familiares e amigos organizaram uma marcha clamando por justiça.

    Para assistir ao vídeo CLIQUE AQUI!

    A morte de Brenda não apenas evidencia a urgência de políticas mais fortes de proteção às mulheres em situações de vulnerabilidade, mas também funciona como um alerta grave sobre os riscos de feminicídio e a importância do apoio a vítimas de violência doméstica.

    A família de Brenda continua buscando justiça, com a esperança de que sua história possa sensibilizar a sociedade sobre essas questões críticas.

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    violência contra mulheres feminicídio Brenda Bulhões Guarujá proteção feminina
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