O caso a seguir chocou não apenas os familiares da criança, mas também todos aqueles que acompanhavam o desfecho da tragédia.
Quando a família anunciou o desaparecimento do garoto, ninguém imaginava que ele poderia estar morto. A única esperança era encontrá-lo com vida, o que infelizmente não aconteceu. Após dias de busca, o corpo do menino foi encontrado enterrado na areia de uma praia.
O pai do garoto, Robson, logo se tornou o principal suspeito. Inicialmente, ele alegava inocência e chegou a publicar uma imagem de luto em suas redes sociais. No entanto, a polícia descobriu que, em todos os depoimentos prestados por Robson, suas explicações eram inconsistentes e sem sentido. Além disso, seu álibi, que indicava que ele havia estado com o filho na escola, também não se sustentava.
O pai, inicialmente, alegou que o menino havia morrido afogado no mar. Desesperado com a perda, ele afirmou ter enterrado o corpo na areia com medo de ser responsabilizado pela morte do filho.
Após intensa pressão da polícia e a apresentação de provas concretas de seu envolvimento, Robson finalmente confessou o que havia feito. Segundo o advogado do acusado, a morte da criança teria sido acidental.
Especula-se que o motivo do homicídio estaria relacionado a uma pensão alimentícia de R$280,00, valor estabelecido pela justiça para que o pai biológico contribuísse com os custos relacionados ao filho de 13 anos.
Na internet os usuários estão indignados com a atitude deste pai, e por partes deles há também muitas mensagens de consolo para a família que passa por este momento complicado.
A pensão alimentícia é um valor destinado a garantir que uma pessoa possa suprir suas necessidades básicas de sobrevivência e manutenção. Esse valor deve ser suficiente para cobrir não apenas a alimentação, mas também itens essenciais como vestuário, calçado, moradia, transporte, saúde, educação e lazer.
A pensão alimentícia pode ser acordada de forma pessoal entre as partes envolvidas ou ser determinada pela Justiça. Ela pode ser concedida a filhos, cônjuges, companheiros, parentes idosos, entre outros dependentes.
Para ter direito à pensão alimentícia, é necessário comprovar tanto a necessidade quanto a possibilidade. A "necessidade" refere-se àqueles que necessitam da pensão, enquanto a "possibilidade" se refere à capacidade financeira de quem deve pagar a pensão.
O pedido de pensão alimentícia pode ser feito pessoalmente ou por meio de um advogado. Caso a pessoa não tenha condições financeiras para contratar um advogado, ela pode recorrer à Defensoria Pública do Estado ou à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que oferecem assistência jurídica gratuita para quem precisa.