Um extenso relatório da Polícia Federal, com quase 900 páginas, investigou alegações de um golpe de estado e foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e, posteriormente, à Procuradoria Geral da República (PGR).
Conforme as conclusões da Polícia Federal, Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, foi identificado como o líder de um grupo cujo objetivo era mantê-lo no poder indevidamente. No total, 37 pessoas foram indiciadas no inquérito.
O relatório identificou vários 'núcleos' em que o grupo se organizou:
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Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral;
Núcleo Responsável por Incitar Militares à Aderirem ao Golpe de Estado;
Núcleo Jurídico;
Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas;
Núcleo de Inteligência Paralela;
Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas;

De acordo com a Polícia Federal, embora Bolsonaro estivesse envolvido em todos esses núcleos, ele se concentrava particularmente nos esforços de criar desinformação e prejudicar a integridade do sistema eleitoral brasileiro.
Durante as investigações, foi descoberto que o plano incluía intenções extremas como o assassinato de figuras politicamente significantes, incluindo o ministro Alexandre de Moraes, o recém-eleito presidente Lula e seu vice, Geraldo Alckmin.
Após a análise do relatório pela PGR, uma decisão será tomada se Bolsonaro e os demais envolvidos serão formalmente denunciados. Se isso ocorrer, eles se tornarão réus e o caso será julgado no STF.