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Saiba a verdade sobre a substância que dedura quem faz xixi na piscina

  • Com a chegada do verão, as piscinas, tanto de parques aquáticos quanto de condomínios, ganham destaque como locais de lazer. Muitos têm se deparado com placas que anunciam a presença de um 'dedurador de xixi' - um suposto químico que mudaria de cor ao entrar em contato com urina, identificando assim a pessoa que urinou.

    Entretanto, este conceito não passa de um mito, pois não há produtos químicos disponíveis que possam detectar a presença de urina nas piscinas.

    Segundo especialistas, as placas que mencionam detectores de urina servem mais como uma tática para desencorajar comportamentos inapropriados, particularmente entre as crianças, do que como uma tecnologia efetiva.

    A explicação científica é que ainda não se desenvolveu um reagente específico que possa reagir apenas com a urina em um ambiente aquático.

    Um dos desafios é a complexidade dos componentes da urina, que variam de pessoa para pessoa, dificultando a criação de um reagente que funcione universalmente.

    Adicionalmente, a reação imediata entre o cloro presente na piscina e a urina introduzida resulta em alterações químicas que impedem a atuação precisa de qualquer reagente.

    Ainda que o 'dedurador de xixi' não exista, a prática de urinar na piscina é de fato problemática. A combinação da urina com o cloro gera substâncias que podem irritar olhos, ouvidos e pele, além de, em casos de grande acumulação, provocar intoxicações ou problemas respiratórios e cardíacos nos usuários da piscina.

    Por isso, a questão vai além do respeito mútuo: evitar urinar na piscina é crucial para a saúde coletiva. A conscientização sobre a importância da higiene em espaços coletivos e o respeito ao próximo são essenciais para um verão seguro e prazeroso para todos.

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